Vander também é citado em esquema de propina envolvendo contrato de empresa de informática que inclui arquivamento de CPI da merenda contra Irineu Coelho
Raylla Almeida, ex-mulher do vereador de Itatiaia Vander Leite teria pedido ajuda ao MP Rio e por ter sido supostamente agredida e ameaçada pelo ex-companheiro depois que decidiu usar as redes sociais para denunciar um esquema de propina e rachadinha envolvendo Vander e outros vereadores.
A denúncia de Raylla coincide com outra denúncia feita ao MP Rio envolvendo Vander Leite. No que tange essa denúncia, o vereador e outros colegas teriam recebido propina da empresa de informática Custom tendo como contrapartida o arquivamento de uma CPI aberta no ano de 2022 para apurar supostas irregularidades em um processo de compra emergencial de merenda.
À época, o escândalo forçou o pedido de demissão da ex-procuradora Manoela Neves que disse que “existe coisa imunda acontecendo na prefeitura.” O episódio da merenda foi noticiado pelo jornalista Elizeu Pires, para ler a matéria clique no link.
É fake news prefeito?
No que tange à denúncia envolvendo a Custom, o suposto esquema envolveria o prefeito, secretários e advogados para fraudar a licitação e manter a empresa com um contrato milionário na gestão de informática da prefeitura. Mas o prefeito Irineu Coelho preferiu ameaçar a imprensa em vez de esclarecer o processo que culminou na contratação da Custom.
Para ler a matéria completa a respeito da denúncia sobre a suposta contratação fraudada da Custom em troca de propina clique nesse link.
Os relatos de Raylla Almeida comoveram as redes sociais antes de se transformarem em denúncias formais e podem ajudar o MP a desmontar o suposto esquema de propina em Itatiaia. Ela garante que tem provas, a matéria completa pode ser lida nesse link.
Vander Leite retornou ao mandato recentemente, ele foi afastado do cargo com outros vereadores em setembro de 2022 no âmbito da operação “Apanthropía” depois de ser denunciado junto com outros parlamentares pelo MP por supostamente serem integrantes de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas” e teriam cometido “crimes de estelionato contra a administração pública, peculato, concussão, corrupção passiva, corrupção ativa, contratação direta ilegal, fraude em licitação ou contrato, lavagem de dinheiro, dentre outros”.
Para ler a matéria sobre o afastamento de Vander e outros vereadores na operação Apanthropía clique nesse link.