Em busca de voto em 2020, o então candidato a prefeito de Porto Real Alexandre Serfiotis dizia que “a cidade estava uma bagunça”, “que nada funcionava” e que ele colocaria “ordem na casa” caso fosse eleito, o que acabou acontecendo por uma margem apertada de pouco mais de 200 votos.
Mas, quase dois anos e meio no comando da cidade de cerca de 20 mil habitantes e uma arrecadação anual de pouco mais de 200 milhões, o governante parece não ter encontrado jeito de “arrumar a casa” como disse que faria, ou talvez esteja com dificuldade para estabelecer prioridades para o uso dos recursos públicos.
Caso contrário, Alexandre Serfiotis pode ter errado na escolha de seus secretários municipais, que podem estar com dificuldades para arrumarem suas pastas apesar do alto salário que recebem. É o que se pode concluir pelo pregão 031/2023 publicado na última semana pela prefeitura.
A licitação, que prevê um valor global de até R$ 22,6 milhões, representa uma fatia de mais de 10% da arrecadação anual do município na terceirização de “estruturação e suporte” das diversas secretarias municipais. O que está causando revolta de diversos moradores, já que a cidade carece de investimentos em vários setores.
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