Assembleia tem mais de 5.300 funcionários, mas ninguém bate ponto. Sem controle de acesso, não é possível saber quem de fato aparece para trabalhar. A falta de transparência é investigada pelo MPRJ.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) gastou mais de R$ 120 mil em catracas que estão paradas, sem funcionar, desde 2021. Como os funcionários já não batem ponto, sem catraca, não há nenhum controle sobre o acesso na Assembleia.
O equipamento é moderno, com leitor de digital e liberação automática de acesso. Uma tecnologia que custa caro, mas que, por enquanto, não passa de decoração na entrada prédio.
“A gente tem muitos casos repetidos da Alerj, não só de funcionários-fantasmas, mas de rachadinhas, de mau uso de recursos públicos na remuneração de assessores”, diz Marina Atoji, diretora de programas da Transparência Brasil.
“Então, esse controle na entrada e saída da própria Assembleia Legislativa seria uma ferramenta super útil para a própria assembleia, pra gente poder ter um controle de quem frequenta aquele espaço, se os funcionários e os servidores estão ali cumprindo sua jornada de trabalho.”
A Alerj tem 5.328 funcionários, e ninguém bate ponto. Sem controle de acesso, não dá para saber quem, de fato, aparece para trabalhar, e quem frequenta os gabinetes.
“E também serve pra gente, como cidadão, saber quem tá tendo acesso aos gabinetes, eventualmente pra conversar com os deputados, com os parlamentares, pra defender algum interesse específico, que a gente chama de lobby, por exemplo”, fala Marina Atoji.
Leia a matéria completa no g1.globo.com