O que era para ser uma renovação de alguém sem vício político e com capacidade de fazer a diferença por Cabo Frio vai se mostrando em uma continuidade ou na linguagem popular, um pouco mais do mesmo, pelo menos por enquanto.
Com exceção de alguns nomes bem avaliados, Magdala Furtado, Prefeita de Cabo Frio se arrisca ao escolher alguns nomes envolvidos em supostos esquemas de corrupção, de acordo com o Ministério Público Federal e a Justiça.
Uma, oriunda de Campos e São Francisco do Itabapoana, assumindo a Secretaria da Administração, que apesar de alegar não pertencer a nenhum grupo político, diz ter 32 anos de vida pública, e uma ‘vasta experiência’, inclusive tendo seu nome nos principais sites do Brasil, como o Estadão, quando virou réu em Campos ocupando o cargo de Controladora Geral do Governo Mocaiber, suspeito de participação em desvios, irregularidades e superfaturamento, inclusive tendo que devolver dinheiro aos cofres públicos.
Outro, que assumiu como chefe de gabinete, oriundo de Itaperuna, também envolvido no mínimo em conflito de interesses, quando ocupava o cargo de procurador do município e ao mesmo tempo advogava ou advoga para o seu chefe, na época, o Prefeito de Itaperuna, acusado de um suspeito desvio de cerca de R$ 90 milhões.
A Prefeitura de Cabo Frio, em nota, afirma que os dois continuam no cargo e que foram escolhidos por serem técnicos e que não há condenação final para nenhum dos dois indicados por Magdala Furtado.
Pode até ser, porém, o anúncio desses dois nomes, dois por enquanto, controversos, envolvidos em esquemas de corrupção de onde vieram, já denotam a imagem inicial do Governo, e do que virá virá frente.
Pegou muito mal em toda Cabo Frio essa escolha a dedo, podre no caso, da Magdala Furtado, que brigava tanto por espaço, para mostrar a que veio e quando tem a oportunidade, traz para as terras de cá, um povo já sujo, segundo segundo Justiça, em terra Natal.
Por: nossaradio.fm