Resende e Porto Real terminam a primeira metade do ano com saldo negativo; Angra dos Reis e Volta Redonda lideram ranking
As medidas de incentivo tomadas pelo governo, que abriu mão de receita e deu incentivos para a compra de alguns modelos de automóveis, parecem não ter tido os resultados esperados, pelo menos no que diz respeito a empregos nas montadoras da região. Resende, que abriga a Nissan e a fábrica de caminhões e ônibus da Volkswagen, e Porto Real, “lar” da fábrica que produz os Peugeot e Citroën da Stellantis, apresentaram os piores resultados para a geração de empregos no Sul Fluminense, de acordo com os dados liberados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregado s e Desempregados) na última quinta-feira (27).
Na soma geral, Porto Real tem um saldo negativo de 265 empregos, número que se repete exatamente quando são computados os dados exclusivos da indústria. Já Resende apresenta um saldo negativo de 321 no cômputo geral e de 116 na indústria, mostrando que outros setores da economia, como comércio e serviços, também contribuíram para o encolhimento do mercado de trabalho local.
Na outra ponta da tabela, os municípios que lideram o cômputo geral são Angra dos Reis e Volta Redonda. A cidade da Costa Verde tem 819 admissões a mais do que demissões, com a Cidade do Aço assinalando um saldo positivo de 282.
Computando exclusivamente a indústria, Angra dos Reis acumula no ano um saldo negativo de 90 empregos, o que mostra que a expansão do mercado se deu em outras áreas, enquanto Volta Redonda tem um saldo positivo de 738, indicando que foram outros segmentos que contribuíram para reduzir o saldo positivo no município.
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