O deputados estaduais que compõem a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a Alerj, teriam sido informados de um suposto crime ambiental que estaria em andamento através de uma obra às margens do Rio Paraíba do Sul, que seria uma área de proteção permanente (APP) e estaria sendo executada pelo presidente da Câmara de Itatiaia, vereador Vinicius Leal, o Vini Celular.
Supostamente sem autorização dos órgãos ambientais, inclusive da prefeitura, Vini estaria sendo favorecido pela “vista grossa” do governo do prefeito Irineu Coelho e, inclusive, pelo decano da Casa de Leis, vereador Cristian de Carvalho, cuja narrativa de “opositor das mazelas do governo Irineu” já não estaria convencendo a população pela falta de ações concretas do parlamentar, como denúncias ao Ministério Público, o MPRJ, pedidos de convocação e aberturas de Comissões Parlamentares de Inquérito, CPI.
Há poucos dias uma denúncia a respeito da mesma obra, na Rua Lúcio Mendes Bernardes, no bairro Fazenda Belos Prados, também teria sido encaminhada ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
“A construção avança para o referido rio sem nenhum critério de proteção ao ambiente, degradando uma área de proteção permanente e com um termo de ajuste de conduta assinado sendo desrespeitado. Moradores pedem providências para impedir um maior prejuízo ambiental”, expressa a denúncia ao INEA. Para lea a matéria completa sobre esse assunto, clique nesse link.
A construção supostamente de Vini Celular ainda teria chegado ao conhecimento de outros órgãos, como o Ibama e o Ministério Público do Rio de Janeiro, o MPRJ. Uma polêmica que se agravou pela suposta proibição da prefeitura a outros moradores que teriam tentando construir no local e acabaram barrados.
O suposto TAC, termo de ajustamento de conduta, junto ao MP seria uma contrapartida celebrada há alguns anos para a não demolição dos imóveis erguidos às margens do Rio Paraíba, uma APP (Área de Proteção Permanente). A polêmica envolvendo Vini Celular teve início depois que o parlamentar começou a ser visto diariamente em uma obra de grande porte em uma mansão que teria sido recém-adquirida no local.
A envergadura e os custos supostamente elevados, tanto da obra quando do imóvel, que estaria estimado em R$ 600 mil e que teria sido comprado recentemente, chamavam a atenção dos observadores mais atentos. Em 2020, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral em 2020 que só possuía R$ 5 mil em uma conta corrente e, portanto, não conseguiria abarcar um empreendimento dessa envergadura somente utilizando seus vencimentos, caso o imóvel e a construção realmente estejam ligados a ele, o que ainda não está comprovado.
Outra denúncia também teria chegado ao Ibama, para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
No pacote do silêncio de Cristian e dos outros vereadores ainda está a polêmica locação de contêineres para crianças da rede municipal de ensino. Para relembrar essa matéria, clique nesse link.