Denúncia por crime ambiental do presidente da Câmara de Itatiaia chega ao Instituto Chico Mendes enquanto vereadores cruzam os braços

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade teria recebido esta semana uma denúncia de um suposto crime ambiental atribuída ao presidente da Câmara de Itatiaia, vereador Vinicius Leal, o Vini Celular.

A denúncia se soma a outras que teriam sido enviadas recentemente a outros órgãos nos últimos dias narrando a suposta retirada de vegetação nativa às margens do Rio Paraíba do Sul em uma obra localizada em uma casa na Rua Lúcio Mendes Bernardes, em uma casa que seria de Vini, um imóvel que teria sido colocado à venda recentemente por R$ 600 mil, embora não seja possível afirmar o valor efetivamente pago.

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A favor de Vini estaria o silêncio dos outros vereadores, que não se pronunciaram sobre o assunto desde que o parlamentar foi flagrado no local que, até recentemente, não exibia placa de identificação de autorização dos órgãos ambientais e da prefeitura.

Uma manifestação “efusiva” do representante do Legislativo local aconteceu na noite de terça-feira dessa semana, quando Vini foi flagrado, em um vídeo que circula nas redes sociais, tentando expulsar um grupo de profissionais da Educação que foram ao local pedir o apoio dos parlamentares contra as medidas recentes de arrocho contra o funcionalismo público municipal promovidas pelo prefeito Irineu Coelho através de um decreto suspendendo diversos benefícios da categoria.

A “explosão de Vini” também foi favorecida pelos outros vereadores, que, ou não estavam no local ou parecem ter abaixado a cabeça enquanto o presidente da Câmara “estufava o peito” tentando coagir os profissionais com a ajuda de um “jagunço de Irineu” que também estava no local. Para ler a matéria sobre esse assunto, clique nesse link.

Também contando com o silêncio de Vini e dos outros nobres edis, a presidente diretora do Instituto de Previdência dos Servidores de Itatiaia, o Iprevi, Alessandra Marques, eleita para presidir a AEPREMERJ (Associação das Entidades Previdenciárias Municipais do Estado do Rio de Janeiro) de 2024 a 2025, relatou mais uma vez uma “perda em investimentos” de quase R$ 41 milhões. Para acessar a matéria sobre esse assunto, clique nesse link.