O presidente da Câmara de Itatiaia, Vinicius Leal, o Vini Celular, ainda não se pronunciou sobre a autoria das ameaças e tentativa de extorsão, que o parlamentar afirmou ter sido alvo. Em uma sessão na Câmara na semana passada, Vini disse que procuraria o Ministério Público para entregar a identidade dos supostos criminosos, o que ele ainda não confirmou se foi feito.
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A suposta tentativa de extorsão teria acontecido antes da votação de uma denúncia contra Vini. Embora não seja possível relacionar uma coisa com a outra, nos bastidores, o que se comenta é que o presidente teria sido procurado pelo vereador Bruno Diniz, que teria conversado com Vini em nome de um grupo de vereadores que estariam reivindicando mais indicação de cargos na Casa Legislativa.
Na ocasião, a movimentação teria favorecido Vini, já que Bruno estaria cotado para ser o próximo presidente, em caso de afastamento de Vini Celular, sendo que Bruno já estaria em negociações avançadas para ser o vice na chapa do prefeito Irineu Coelho em 2024. Porém, não é possível afirmar se a suposta movimentação de Bruno tem alguma relação com a fala de Vini.
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“O Vini precisa falar, caso contrário a população pode achar que ele está usando isso para dar o contragolpe, ou seja, usar isso para chantagear seus ameaçadores. Então é importante que ele cumpra o que ele prometeu, ou seja, relate tudo ao MP”, disse uma servidora que pediu para ter a identidade preservada.
O episódio se juntou a outros que agitaram a cidade do sul fluminense na semana passada. O mais recente foi a morte do vereador Cristian de Carvalho, encontrado morto na sexta-feira, dia 15, na casa dele no Centro da Cidade. Apesar das suspeitas iniciais serem de infarte, o corpo do parlamentar foi periciado e a confirmação ou não do ataque cardíaco deverá ser informada nos próximos dias.
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Um dia antes do óbito do parlamentar, o Ministério Público cumpriu diversos mandados de busca a apreensão relacionado a um esquema criminoso na secretaria de arrecadação tributária de fraude guias de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
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O esquema envolvendo a fraude no ITBI também lançou luz sobre o sistema informatizado de gestão de tributos da prefeitura de Itatiaia, terceirizado para a empresa de informática Custom, suspeita de um esquema de pagamento de propina para ser favorecida em uma licitação realizada em março.
Isso porque o sistema da Custom, em tese, não teria um mecanismo para promover a fraude e pode favorecer a prática de crimes. Para ler a matéria sobre esse assunto, cliqe nesse link.