O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o MPRJ, teria sido informado recentemente a respeito da tentativa de extorsão a ameaça supostamente sofridas pelo presidente da Câmara de Itatiaia, Vinicius Leal, o Vini Celular, denunciadas em plenário pelo vereador na sessão do último dia 11 de setembro.
“Os bonitos gostam de ameaçar vereador para votar aqui a favor deles, tentam extorquir, oferecem grana pra conseguir voto, tudo através de um simples fato: o poder. Mas eu quero também registrar que eu não vou deixar barato, se buscam que seja feita a Lei, então vamos fazer a Lei. Amanhã eu próprio vou enviar um ofício ao Ministério Público, pra Tutela Coletiva e para o Gaeco, vou pedir uma reunião”, disse o vereador sem dar detalhes de quem seriam as pessoas que o estariam ameaçando ou tentando extorquir o parlamentar.
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Embora tenha prometido procurar o MP, no mesmo discurso o parlamentar deu a entender que os vereadores tinham que ter uma espécie de relação corporativista entre eles e chegou a declarar que “vereador não sacaneia vereador, vereador não cassa vereador. Vereador tem que brigar contra quem tá lá fora, não contra quem tá aqui dentro.”
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“Se ele foi ameaçado de extorsão, disse que iria procurar o MP, ele precisa cumprir o que prometeu e denunciar, até porque se trata de um crime grave. Se não o fizer, pode incorrer no crime de prevaricação, que é quando um funcionário público dificulta ou falta com os deveres de seus cargo, ou pratique atos de ofício, para atender interesses pessoais”, disse um advogado consultado.
O suposto interesse pessoal mencionado pelo jurista seria uma espécie de contragolpe do presidente da Casa de Leis que, nesse caso, seria o uso de seu silêncio em troca de apoio, ou seja, a mesma prática supostamente utilizada contra ele.
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