A prefeitura de Angra dos Reis anunciou na última quinta-feira, dia 28, que transformará em abono a profissionais de educação R$ 10 milhões provenientes de um excesso de arrecadação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Segundo a administração do município da Costa Verde, o abono será convertido em uma salário extra aos profissionais, uma espécie de 14º salário.

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Em situações semelhantes em relação a excedente de arrecadação do Fundeb, embora com números diferentes, Resende teria um excedente de cerca de R$ 4 milhões, segundo uma estimativa do vereador Tiago Forastieri a partir dos últimos números e os repasses pendentes até o último dia 24 de dezembro. Em Itatiaia, a prefeitura relatou um excedente em torno de R$ 2,5 milhões, embora esse saldo seja de royalties. Porém, o balancete resumido da prefeitura do quinto quadrimestre publicado no site do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. o TCERJ, apontava um saldo de pouco mais de R$ 3 milhões do Fundeb, sem que fosse possível garantir que esse montante estivesse comprometido com pagamentos futuros. O que não deve representar qualquer diferença em prol dos profissionais da Educação de Itatiaia, já que Irineu não enviou qualquer projeto de abono usando excedente do Fundeb para a Câmara Municipal.

Porém, diferente de Angra dos Reis, os servidores da Educação de Resende e Itatiaia, ao que tudo indica, irão fechar 2023 “chupando o dedo”, já que os respectivos prefeitos parecem não estar nem aí para a categoria.

Em Resende, Balieiro ainda não havia enviado projeto para a Câmara em regime de urgência especial para beneficiar os profissionais, como o alcaide costuma fazer quando as proposituras são de interesse do governo dele, como empréstimos bancários milionários que afundaram a cidade em dívida nos últimos anos. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.

Em Itatiaia, Irineu mandou dois projetos para a Câmara pedindo autorização para abertura de crédito suplementar a partir de excesso de arrecadação. Porém, tanto o projeto 685/2023, que pede a suplementação de R$ 1,7 milhão, quanto o projeto 686/2023, que pede a suplementação de R$ 822 mil, não deixam claro o destino da abertura de crédito.

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O que teria deixados os vereadores com a pulga atrás da orelha após conversas de bastidores de que Irineu teria como objetivo usar a verba para custear notas fiscais de uma empresa de ônibus contratada pelo município para transporte dos alunos.