O pré-candidato a prefeito de Resende, vereador Renan Marassi, ao que tudo indica não está seguro de suas pretensões em disputar a chefia do Executivo da cidade do sul fluminense. Se é que o rapaz já não lançou seu nome nas rodas de conversa somente para “valorizar seu passe”.
Caso a segunda possibilidade seja verdadeira, ou seja, o vereador tenha buzinado que seria candidato a prefeito só para ganhar musculatura política e atrair a atenção de outros nomes, a estratégia pode dar resultado caso se confirmem os últimos burburinhos da política resendense dando conta de que a “pseudocandidatura” a prefeito de Renan deve desembocar em uma vice do ex-prefeito José Rechuan, caso o político não encontre impedimentos em algum dos processos contra ele no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o TJRJ.
Renan Marassi, que voltou recentemente ao colo do prefeito de Itatiaia, Irineu Coelho, ironicamente aliado do prefeito Diogo Balieiro, a que Renan Marassi afirma ser opositor apesar do pouco esforço feito na Câmara para fiscalizar os contratos do governante, pode acabar decepcionando as pessoas que estão apostando em sua candidatura e acabarem se sentindo usadas pelo rapaz, nessa possível estratégia de se cacifar politicamente.
Isso porque, dizem os conhecedores da política resendense, muita gente já teria apostado todas as suas fichas em Marassi, inclusive pela aceitação da ex-deputada estadual Ana Paula Rechuan, esposa de José Rechaun, como possível vice de Renan nas eleições municipais desse ano. Possibilidade que teriam perdido força nos últimos dias com as supostas piscadas de olho entre José Rechuan e Renan Marassi. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
Enquanto Renan Marassi parece fingir ser oposição a Diogo Balieiro, o alcaide parece fazer o que quer. Que o diga a contratação da M.G.F Sul Construtora e Serviços LTDA, empresa supostamente ligado ao ex-vice-prefeito Paulo Cardoso, que teria sido favorecida pelo governo de Diogo com um preço R$ 300 mil superior que a concorrente Manurb, desclassificada de maneira equivocada, de acordo com duas decisões judiciais recentes e um parece do Ministério Público, o MPRJ. Coincidência ou não, o mesmo Paulo Cardoso, que no passado foi adversário de Rechuan, teria mudado de lado durante o governo do então possível aliado de Renan Marassi, que anda ventilando um discurso de renovação, mas pode acabar no ninho dos velhos nomes da política de Resende. Para ler mais sobre a suposta contratação da empresa de Paulo Cardo, clique nesse link.