Município sofreu com desvio de verbas federais e, agora, sofre para encontrar a desaparecida ex-prefeita
Parece ironia do destino, mas não é. A ex-prefeita de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset, está sumida e não acertou suas dívidas com o erário público municipal. Três editais foram publicados pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério da Educação para tentar achar a ex-prefeita de São Gonçalo – somente nesta semana. Aparecida foi Prefeita de São Gonçalo entre 2005 e 2012 e, em alguns aspectos notados por cientistas políticos, configura um caso com nuances que lembram o que enfrentou o ex-Prefeito do Rio, Sérgio Cabral. Sendo que Cabral não ficou foragido.
SOBRE A EX-PREFEITA
De acordo com informações divulgadas pelo Wikipédia, “aos 12 anos ingressou na Igreja Nova Vida, da Cinelândia. Ainda adolescente, mudou-se com a família para o município de São Gonçalo. É professora de História. Já integrou os quadros do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Progressista (PP) e Democratas (DEM). Dentre os cargos políticos que exerceu estão os de vereadora de São Gonçalo em duas legislaturas (entre 1996 e 2002) e deputada estadual (2003-2004)”.
Ainda segundo informações públicas do Wikpédia, “foi prefeita de São Gonçalo entre 2005 e 2012, tendo sido eleita pelo PFL em 2004 e reeleita pelo PDT quatro anos depois – sendo as duas eleições decididas ainda em primeiro turno. Tem um irmão também político, Márcio Panisset, cuja candidatura para a prefeitura de Itaboraí foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, em 2012. No mesmo ano, ao término de seu mandato, não conseguiu eleger seu sucessor, Adolfo Konder, e sofreu acusações de utilização da máquina pública para a campanha eleitoral”.
Apesar de tantos impedimentos, a ex-prefeita Aparecida Panisset se candidatou a deputada federal nas eleições de 2014, mas teve o registro indeferido pela ministra do TSE Maria Thereza de Assis Moura, com base na Lei da Ficha Limpa, já que Panisset foi condenada por improbidade administrativa, em janeiro daquele ano, pela 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
Por: O Dia