A família de uma jovem de Itatiaia falecida no final de janeiro denunciou o que pode ser qualificado como falta de respeito da administração municipal com a memória das pessoas que já se foram, com a família, com a sociedade, com a saúde pública e com os recursos de uma das cidades mais ricas do Brasil em termos de arrecadação per capita, porém entregue entregue aos contratos milionários firmados pela gestão do prefeito Irineu Coelho, que, dia após dia, dão uma “tapa na cara dos moradores”, como se não bastasse a dor pela perda precoce da menina, cujos detalhes o Folha News não irá divulgar em respeito a ela.
O caso ocorreu esta semana, aproximadamente 45 dias depois da morte da menina, quando a mãe dela teve coragem de visitar o jazigo da filha e encontrou o túmulo parcialmente descoberto por causa da ação da água sobre a terra, já que as placas de concreto que deveriam cobrir a estrutura, uma mês e meio depois, ainda não estavam no local. O que, segundo uma fonte do Folha News, ainda não teria acontecido por causa do “cimento molhado da tampa”, mesmo depois de todo esse tempo.
Quem não deve estar precisando esperar, para embolsar o dinheiro vindo do contrato 03/2022, é a empresa AARC, de propriedade do ex-secretário de obras de Itatiaia Aloisio Cortat, uma figurinha carimbada nos corredores das prefeituras, acostumado a entrar e sair dos gabinetes, quase sempre com contratos volumosos debaixo do braço.
A empresa de Cortat teve o contrato aditado pela segunda vez no ano passado ao valor anual de R$ 501,8 mil pelos péssimos serviços que parece prestar a serviços no cemitério municipal, até janeiro de R$ 2025, quando deverá acumular cerca de R$ 1,5 milhão em recebimentos.
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Mais contrato de Irineu com Cortat
No começo do ano, o governo de Irineu prorrogou outros dois contratos com outra empresa de Cortat, a Multilimp, no valor total de R$ 2,3 milhões. Um deles, o contrato 69/2023, prevê quase R$ 1,6 milhão em 12 meses para limpeza de redes de esgoto e sucção de fossas.
A outra contratação prevê o tratamento de efluentes e manutenção de elevatórias na região das vilas de Maringá e Maromba a um valor anual de quase R$ 790 mil.
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