Pacientes que realizam hemodiálise em nova Friburgo estão enfrentando sérias dificuldades para continuar o tratamento. Não por causa do Centro de Nefrologia, localizado dentro do Hospital Municipal Raul Sertã (HMRS), mas devido ao transporte do “Programa Conduz” que simplesmente interrompeu o serviço.
O “Programa Conduz” é uma iniciativa voltada para o transporte de pacientes com deficiência (PCDs) para unidades hospitalares, visando garantir o acesso ao tratamento médico e serviços de saúde de uma forma adequada e inclusiva.
O objetivo principal do Conduz é eliminar as barreiras de acesso ao sistema de saúde, oferecendo-lhes uma solução de transporte confiável e adaptada ás suas necessidades individuais. Isso inclui veículos equipados com rampas de acesso para cadeiras de rodas, assentos especiais e motoristas treinados para lidar com questões específicas.
De acordo com alguns pacientes, utilizar o transporte público é praticamente impossível dadas as condições em que se encontram. Muitos não possuem veículos próprios e, portanto, dependem do Programa Conduz. Na ausência do serviço, a opção é os motoristas de aplicativos. No entanto, de acordo com pacientes, muitos motoristas cancelam as corridas ao se depararem com a situação.
O problema veio à tona após a chegada de Nicole Cipriano, criticado por sua gestão à frente da Secretaria de Saúde, entre os anos 2021 e 2024, e agora no comando da pasta de Assistência Social.
Em nota, divulgada nas redes sociais, a Secretaria de Assistência social esclareceu que o “Conduz” é disponibilizado para usuários que utilizam serviços oferecidos por instituições que prestam serviços de reabilitação, tal como Áfape e Pestalozzi. Já usuários que precisam de auxílio no transporte destinado a outras áreas de saúde devem procurar o cadastramento junto à central de ambulâncias do Hospital Municipal Raul Sertã, setor responsável pelo translado de pacientes vulneráveis.
Cabe ressaltar que, anteriormente, servidor era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde e atualmente foi direcionado à Secretaria de Assistência Social. Porém, não houve mudanças nas pessoas assistidas, visto que o processo originário da Secretaria de Saúde foi licitado e contratado para atender as necessidades de transporte de usuários do município portadores de necessidades especiais (PCDs)as instituições como Áfape, Aape e Pestalozzi. Ou seja, o serviço já era utilizado para transportar os usuários dessas instituições.
“Por fim é importante destacar que não há necessidade de novo cadastro para aqueles já contemplados desdea época em que o serviço era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. Novos usuários que estão, eventualmente, necessitando do serviço precisam realizar cadastro prévio para ingresso”, explicou a Secretaria.
Por: Correio serrano