O prefeito de Resende, Diogo Balieiro, continua se aproveitando do estado de empobrecimento dos moradores da cidade do sul fluminense, incluindo a classe média “depenada” pela decadência econômica e desemprego que assola a cidade, em boa parte por causa da política “de migalhas” atribuída ao atual prefeito, que pouco fez para o desenvolvimento da cidade enquanto supostamente agiu para criar uma legião de “pedintes” de pequenos favores através das redes sociais, fragilidade que Diogo teria tirado proveito nos últimos anos para se promover nas redes sociais e que estaria utilizando para transferir “os pedintes” para Jayme Neto através de campanha eleitoral antecipada, denunciada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o MPRJ.
Pelo menos é isso o que garantem os observadores mais atentos da política local. Segundo eles, o desgaste político de Balieiro tem entre seus principais focos a empobrecida classe média de Resende, que em nada mais teria a ver com os “tempos áureos”, mas sim uma legião de “depenados”, em boa parte pela política assistencialista de Balieiro, que teria virado as costas para o desenvolvimento, crescimento humano e social das pessoas e geração de emprego e renda, que poderia tirar diversos “pedintes” da mão do prefeito, segundo quem entende do riscado.
“Resende está estagnada, as pessoas estão sobrevivendo ou próximas à linha da pobreza, os estabelecimentos comerciais estão fechando suas portas. O prefeito criou uma legião de pessoas que passam o dia com o pires na mão atrás dele pelos canais de rede social. Muita gente, inclusive da classe média, está nesse grupo por uma situação fomentada por ele próprio, porque as pessoas viraram reféns dele, das esmolas dele”.
O desabafo é de uma moradora de Campos Elíseos, na região central, considerado o polo comercial da cidade. A moradora de 62 anos, que pediu para não ter a identidade revelada, diz que o político não possuí qualquer ação desenvolvimentista que possa ser citada nos quase oito anos que está à frente do município.
“Ele reformou prédios públicos que estavam seminovos, pintou o que já estava pintado, muito dinheiro jogado fora, banheiro que custaram R$ 150 mil, escolas pintadas por quase R$ 1 milhão. Então, a cidade foi ficando pobre, as pessoas, incluindo a classe média, foram ficando pobre. Eu, inclusive, que precisei fechar meu comércio. Enquanto isso, o prefeito fez todo mundo ‘comer na mão dele’: uma consulta aqui, um exame acolá. Só que as pessoas não querem viver de esmolas e isso que ele está fazendo com as pessoas, está deixando elas “passarem fome” pra oferecer meio prato de comida”, desabafa.
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Empobrecida e violenta
O aumento da violência tem como um de seus principais vetores o empobrecimento das pessoas, a falta de investimentos do poder público no desenvolvimento humano e social. O é percebido em Resende, que está acima da média nacional em homicídios intencionais de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Publica 2023, já que Resende possui 39,8 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes enquanto a média no Brasil é de 22,3.
De olho em Itatiaia
No pleito suplementar de março de 2022, Diogo ajudou a eleger o atual prefeito, Irineu Coelho, que anda fazendo um governo que precisa melhorar muito para ser chamado de péssimo. Porém, o alcaide pode optar este ano por outro nome, o do atual diretor da Santa Casa de Resende, Kaio Paiva.
Kaio teria se transformado em uma espécie de garçom de Irineu Coelho. Isso porque, garantem as fontes das cidades do sul fluminense, Irineu teria ganhado passe livre na indicação de pacientes para a unidade de saúde da cidade de vizinha gerenciada por Kaio, no caso a Santa Casa. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.