Um protesto da servidores de educação de Cabo Frio foi marcado pela ação truculenta da Guarda Municipal no começo da tarde desta terça-feira (7). A categoria está em paralisação por 24h, cobrando por direitos como recomposição salarial e o cumprimento do piso. Em um ato, na porta do gabinete da prefeita, Magdala Furtado (PV), os agentes da guarda chegaram a atirar spray de pimenta em cima dos manifestantes, incluindo aposentados e pessoas com deficiência.
A professora e coordenadora do Sindicato dos profissionais de Educação de Cabo Frio (SEPE Lagos), Denize Alvarenga, chegou a receber voz de prisão. No entanto, devido à repercussão negativa da ideia de levá-la à delegacia, os agentes voltaram atrás.
O protesto seguiu com os nervos à flor da pele na Praça Tiradentes, em frente à Prefeitura. Da porta, os manifestantes gritaram palavras de ordem e denunciaram casos de supersalários de comissionados e a supressão de direitos.
De acordo com os manifestantes, ao assumir o cargo, Magdala mantinha diálogo com a classe. Nesse sentido, ela responsabilizava as gestões anteriores por não conseguir avançar nas demandas da categoria. Porém, com o tempo, a chefe do Executivo teria parado de conversar com a classe, pois não havia mais como usar essa desculpa da falta de tempo hábil para realizar as mudanças que os servidores reivindicam.
A reportagem procurou a Prefeitura de Cabo Frio para se posicionar com relação à truculência durante o protesto dos servidores. Questionamos também sobre as demandas da categoria e qual foi o impacto da paralisação desta terça-feira na rede municipal. Até o momento, não tivemos retorno.
Fonte: Cic7 Notícias