Contratadas pelo governo de Irineu Coelho a um valor que pode chegar a R$ 17 milhões, máquinas que não são vistas fazendo serviços públicos aparecem em áreas particulares e supostamente cometendo crime ambiental
Após conseguir uma liminar do Trbunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, TJRJ, e escapar da votação de um processo de impeachment aprovado pela Câmara de Itatiaia em outubro do ano passado, depois de ter sido preso em flagrante pelo crime de injúria racial ao chamar de “negrinha” a balconista de uma padaria da cidade vizinha de Resende, o prefeito Irineu Coelho poderá enfrentar um novo processo de cassação.
Isso se a Câmara de Itatiaia acatar uma denúncia protocolada quarta-feira, dia 21, na Casa Legislativa solicitando a responsabilização de Irineu e dos secretários Altamir Barreto (Obras), Albert Maduro (Habitação) e Carlos Alberto Soares (Meio Ambiente) por improbidade administrativa e crime ambiental.
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Segundo a denúncia, os maquinários da Escad, empresa terceirizada pela prefeitura de Itatiaia por um montante que pode chegar a 17,4 milhões até o começo de 2025, embora sejam pouco vistos em operação nas áreas públicas do município, teriam sido flagrados mais de uma vez executando obras em terrenos particulares, inclusive em áreas de proteção ambiental.
Um dos flagrantes teria acontecido no último dia 8 de maio, em um terreno na Vila Maia, que seria de propriedade de uma pessoa de nome Nilson Neves.
Em um segundo relato, o denunciante diz que os maquinários da Escad teriam atuado em um terreno da Vila Flórida, cuja propiedade seria do ex-diretor de Transportes (Detra) Edson Lamin. Nesse caso, as imagens mostram as máquinas abrindo estradas e removendo pedras, supostamente evidenciando crime ao meio ambiente, além de improbidade administrativa.
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