Parlamentar, que é do PL, mesmo partido de Balieiro e Kaio, disse que vai convocar ex-diretor da Santa Casa para depor na Alerj.
O deputado estadual Filippe Poubeu (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para acusar o prefeito de Resende, Diogo Balieiro, e o ex-diretor da Santa Casa da cidade do sul fluminense Kaio Márcio Paiva de desvio de verbas públicas da instituição de saúde, que se encontra sob intervenção municipal desde 2017, porém sem informações claras dos repasses de verba pública para instituição no Portal da Transparência.
Poubel, que ainda subestimou o montante de repasses ao falar em R$ 10 milhões quando o volume estimado de dinheiro público é estimado em R$ 100 milhões nos últimos anos, prometeu convocar Kaio Márcio para depor na CPI da Transparência da Alerj e disse que Diogo de Kaio “não cansaram de desviar dinheiro em Resende e agora querem dominar Itatiaia”, onde Kaio é candidato a prefeito com apoio de Balieiro.
“Eles querem esconder o mau uso desse dinheiro porque o dinheiro não foi aplicado na Santa Casa de Resende, não voltou para a população com serviços bem prestados. Sob a administração do senhor Kaio Márcio, ex-diretor da Santa Casa, esse dinheiro desapareceu…. Quero deixar a população de Resende e Itatiaia atenta porque eles estão escondendo esse escândalo porque o senhor Kaio Márcio é candidato a prefeito em Itatiaia, indicado pelo prefeito de Resende. Eles detêm o monopólio da cidade de Resende querem esticar esse monopólio pra Itatiaia… Por mais que os vereadores tentem acobertar, quero lembrá-los que sou membro da CPI da Transparência…. Estarei protocolando um pedido de convocação do ex-diretor da Santa Casa, Kaio Márcio, para CPI da Transparência…. Não cansaram de desviar dinheiro em Resende, estão agora querendo dominar a Saúde de Itatiaia”, disse Poubel, que é do mesmo partido de Diogo Balieiro e Kaio.
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A escuridão nas contas da Santa Casa também foi objeto de questionamentos a outro candidato apoiado por Diogo, Tande Vieira, que é deputado estadual e ainda não acionou a Comissão de Saúde da Alerj para apurar os meandros do dinheiro público na instituição de Saúde.
Em relação à omissão dos vereadores de Resende, inclusive de um parlamentar “réu confesso”, Poubel se referia a ao vereador Roque Cerqueira, da base de Diogo, que admitiu em plenário que votaria contra um requerimento do vereador Tiago Forastieri sobre informações dos repasses a Santa Casa. Segundo Roque, o voto contrário foi uma determinação de Diogo.
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Após a reprovação do requerimento, o caso foi parar no Ministério Público dos Estado do Rio de Janeiro, o MPRJ. Enquanto isso, Resende acumula uma dívida de R$ 314,7 milhões no que é considerado o maior rombo da história da cidade do sul fluminense.