O deputado estadual Alan Lopes (PL) revelou a suposta tentativa de ocultação de provas de corrupção na Santa Casa de Resende e o desvio de servidores da unidade de Saúde para a campanha do ex-diretor Kaio Márcio Paiva, que é candidato a prefeito em Itatiaia.
“Depois da denúncia na Santa Casa, foi uma correria total. Parece que saíram caixas da Santa Casa e essas caixas estariam sendo levadas para casa do pai do ex-diretor da Santa Casa, numa tentativa de anular, esconder as provas. Além dessa denúncia, chegaram outras denúncias dizendo que eles estão nomeando pessoas na Santa Casa para trabalhar lá em Itatiaia, através de RPA. Por quê? Porque o ex-diretor da Santa Casa agora é candidato a prefeito em Itatiaia”, disse o deputado.
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A denúncia de Alan Lopes aconteceu no dia seguinte à denúncia de Filippe Poubel, outro deputado do PL, mesmo partido de Diogo e Kaio. Poubel também usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e acusou Kaio e o prefeito Diogo Balieiro de desvio de verbas públicas repassadas à Santa Casa.
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A ocultação dos repasses à Santa Casa de Resende envolvem uma obscuridade de R$ 100 milhões gerenciados parcialmente por Kaio. O que também é objeto de questionamentos a outro candidato apoiado por Diogo, Tande Vieira, que é deputado estadual e ainda não acionou a Comissão de Saúde da Alerj para apurar os meandros do dinheiro público na instituição de Saúde.
No caso de Poubel, o deputado também falou da omissão dos vereadores, incluindo o “réu confesso” Roque Cerqueira, da base de Diogo, que admitiu em plenário que votaria contra um requerimento do vereador Tiago Forastieri sobre informações dos repasses a Santa Casa. Segundo Roque, o voto contrário foi uma determinação de Diogo.
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Após a reprovação do requerimento, o caso foi parar no Ministério Público dos Estado do Rio de Janeiro, o MPRJ. Enquanto isso, Resende acumula uma dívida de R$ 314,7 milhões no que é considerado o maior rombo da história da cidade do sul fluminense.
Em Itatiaia, o MP barrou a tentativa de Kaio usar o nome de Diogo em seus materiais de campanha supostamente para tentar enganar os eleitores.