Resende: Empresa de ata de R$ 2,3 milhões pertence a sindicalista dona de loja e ex-candidata a vereadora

Candidata a vereadora em 2004 e presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio , Sonia Mara Cabral aparece como dona da A & S Agenciamento Turístico LTDA

O nome da presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio , Sonia Mara Cabral, aparece como dona da A & S Agenciamento Turístico LTDA. A empresa, denunciada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, MPRJ, como sendo de fachada, é sediada em uma loja de roupas em um centro empresarial do bairro Campos Elíseos, em Resende, segundo dados da Receita Federal. A empresa A & S teve uma ata de preços aderida recentemente pelo governo do prefeito Diogo Balieiro, para fretamento de um micro-ônibus ao preço de até R$ 2,3 milhões e tem como fiscal do contrato uma parente por afinidade do presidente da Câmara de Resende, vereador Sandro Ritton.

Candidata a vereadora nas eleições de 2004, Sonia aparece como proprietária de outra loja de roupas, em outro número de loja do Centro Empresarial. Nesse caso é Agace Comércio de Roupas e Acessórios LTDA, que tem como nome comercial a franquia de roupas infantis Milon. Nesse caso, uma sócia de Sonia seria ligada a uma pessoa do meio político, segundo uma fonte do Folha News que prometeu revelar novas informações, que também deverão chegar ao conhecimento do MP nos próximos dias.

Quem parece mais preocupado em tietar do que fiscalizar os contratos de Diogo Balieiro, responsável pelo que já é o maior rombo financeiro da história de Resende com uma dívida atual de R$ 322,9 milhões, é Sandro Ritton. O míope parlamentar chegou a esbravejar chamando a ata 380/2024 de fake news, quando o contrato tem como gestora Norma Cataldo, parente por afinidade de Sandro.

Enquanto Diogo Balieiro afunda Resende em dívidas, com o “beija-mão” de Sandro Ritton e outros vereadores pouco interessando em fiscalizar os contratos celebrados pelo alcaide, Resende se afunda em desemprego, pobreza e miséria, já que o prefeito promoveu nos últimos anos uma gestão assistencialista que não permitiu o crescimento dos moradores.

Balieiro e Ritton também não se pronunciaram sobre a morte de uma criança no último final de semana, após passar pelo Hospital da Criança, onde, segundo o relato da mãe, a médica de plantão teria informado que não havia o antibiótico necessário ao tratamento do pequenino.