O ex-prefeito de Resende José Rechuan, após fracassar em alçar ao poder sua esposa, Ana Paula, como vice na chapa encabeçada pelo vereador Renan Marassi, voltou a desaparecer do cenário da política local. Pelo menos é isso que se diz nas rodas da política local, onde Rechuan transitou até 2016, ultimo ano de seu segundo mandato.
Para muitos, a ausência do ex-prefeito reforça a ideia de que ele só tem interesse em debater os problemas da cidade durante períodos eleitorais, onde a presença de Rechuan, considerado um político “copa do mundo”, costuma se tornar mais frequente nas ruas, em programas de rádio e nas redes sociais. Isso, caso o político, que anda com o filme queimado em Resende, não resolva se candidatar no pleito de 2026.
“Estamos órfãos desde 2016, ele só telefona pra gente quando a eleição tá chegando. A gente não quer nada, mas bater um papo, se reunir de vez enquanto pra manter o grupo político é importante. Mas infelizmente ele só tá mostrando que é um oportunista”, diz uma líder comunitária da Baixada da Olaria.
Quem não está sentindo a falta de Rechuan, ou não deveria estar, é Renan Marassi, que, em boa medida, carregou ou peso da rejeição do ex-prefeito na corrida desse ano.
O fardo foi o mesmo para o prefeito de Itatiaia, Irineu Coelho, que já estava com o filme queimado e anulou qualquer chance de vitória ao se juntar com Rechuan e companhia, dizem os conhecedores da política local.
A pergunta que não quer calar é: Quem ainda quer ou precisa de Rechuan na política de Resende e Itatiaia?