Itatiaia: moradora vai ao desespero com precariedade na saúde enquanto Irineu arrocha servidores e jorra milhões em contratos

Uma moradora de Itatiaia usou as redes sociais na semana passada para desabafar sobre a precariedade no sistema de saúde da cidade do sul fluminense, uma das mais ricas do Brasil em arrecadação per capita e onde o atendimento combalido do atendimento público aos pacientes parece não ter melhorado na gestão do atual prefeito, Irineu Coelho.

Em um dos relatos, ela narra que levou a filha ao hospital municipal, já que a menina estaria apresentando vômito e dor de cabeça.

“Ficamos lá por exatamente 1 HORA, e eu a peguei do jeito que estava e trouxe pra casa. Se resumiram a aplicar uma injeção de Voltaren, ela vomitando, com dor de cabeça, eu tive que ficar uma meia hora esperando o médico pra passar medicação pra vômito também esperando ele vir conversar, perguntar, se inteirar do caso dela, mas isso NÃO aconteceu! O mesmo disse que passaria uma medicação, eu esperei uns 20 minutos e ninguém apareceu… Uns amigos que levaram ela pra UPA de RESENDE, pois ela piorou em casa… A situação era muito mais grave do que uma simples enxaqueca, e se não fosse a UPA, não sei o que poderia ter acontecido com ela…. Mais uma vez o cidadão dessa cidade teve que procurar ajuda na cidade vizinha, porque aqui não teve…. Prefeitura lotada de CC, hospital pendurado de CC, mas e o serviço público digno? Onde está?”, questiona.

Em uma publicação mais recente, a moradora conta que tem um bebê de quatro meses, que teria ficado sem medicamentos básicos que estariam em falta no hospital do município.

“Mais uma vez a pessoa depende desse “hospital” de Itatiaia, não encontra medicamento básico como DIPIRONA EM GOTAS. Eu só vou nessa farmácia pra confirmar a incompetência desses governantes, o povo que adora fazer uma festa e não tem capacidade de não deixar faltar medicamento básico na farmácia pública…. Estou com um bebê de 4 meses na minha casa, e eu tive que comprar os medicamentos dele, ou poderia esperar até segunda-feira pra “ver se tem” esses medicamentos na farmácia pública…. Há dois meses eu levei meus filhos nesse hospital e já não tinha medicamentos…. Mudam somente as moscas, porque a M*** é sempre a mesma! Marketing mentiroso, temos! Medicamentos básicos? Pode esperar!”, critica.

Os desabafos da moradora, que se somam a diversos outros nas redes sociais que narram casos de precariedade de atendimento e falta de medicamentos no hospital do município, acontecem em meio ao início de uma política de arrocho do governo municipal contra os servidores da saúde e de outros setores enquanto Irineu jorra milhões em contratos de terceirização de serviços. Para ler a matéria sobre esse assunto, clique nesse link. .