Depois de assumir uma cadeira na Câmara Municipal de Itatiaia depois do falecimento de Cristian de Carvalho, que vinha fazendo oposição ferrenha ao prefeito Irineu Coelho, o vereador Fabrício de Almeida, o Fabrício da Mudança, teria virado a “bola da vez” na cidade do sul fluminense com a suposta oferta de cargos comissionados, CCs, em troca de “colocar panos quentes” sobre um pedido de impeachment protocolado na Casa de Leis pelos partidos PT e PSOL, depois que Irineu foi preso em flagrante acusado de chamar a balconista de uma padaria de Resende de “negrinha”.
“O Egrégio STF já decidiu que o ato praticado pelo Prefeito pode ser enquadrado como crime de injúria qualificada pelo preconceito. Ademais, em janeiro do presente ano, a Lei de crimes raciais (Lei 7.716/89) foi alterada pela Lei 14.532/23 que equiparou a injúria racial ao crime de racismo, tornando a penalização mais severa (reclusão de dois a cinco anos, além de multa), rechaçando a possibilidade de o ofensor ser liberado mediante o pagamento de fiança, além de tornar o aludido crime imprescritível”, justifica os presidentes Ana Paula Melo (PT) e Adriano dos Santos (Psol).
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Na sessão de segunda, Fabrício foi um dos vereadores sob marcação cerrada do presidente da Câmara, Vinicius Leal, o Vini Celular, quanto ao tempo destinado a pronunciamentos. Vini também teria determinado a retirada de faixas de protesto contra o suposto crime de racismo atribuído a Irineu. Para ler a matéria sobre esse assunto, clique nesse link.