Um repasse do governo federal de cerca de R$ 5,1 milhões à Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Resende (Apmir) continua agitando a base política do prefeito da cidade do sul fluminense, Diogo Balieiro, já que a suposta ausência de prestação de contas de uso da verba através do Portal da Transparência, objeto de um requerimento de informação protocolado recentemente pelo vereador Reginaldo de Engenheiro Passos, acabou se transformando em objeto de farpas entre Reginaldo e outro parlamentar, Roque Cerqueira, considerado na cidade o mandachuva da Apmir.
Embora os observadores mais atentos da política local não levem fé nos questionamentos apresentados por Reginaldo de .Engenheiro Passos, que teria feito vista grossa para a utilização de quase R$ 30 milhões repassados pelo governo federal ao município para serem usados na pandemia, um discurso de Roque que circula nas redes sociais acabou dando pistas da destinação dos R$ 5,1 milhões.
“Nós fazemos aqui a prestação de contas… total: R$ 5.148.323,16. Esse dinheiro gente, a Apmir só pode ficar com R$ 2,5 milhões. Essa sobra do dinheiro, R$ 2,6 milhões, fica no Fundo Municipal de Saúde, um dinheiro gerido pelo prefeito , pelo secretário, pelas pessoas que compõem a Saúde deste município…”, declarou Roque.
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Roque disse ainda que o repasse pode chegar a R$ 10 milhões em 2024. Já Reginaldo de Engenheiro Passos sugeriu que os repasses à Apmir se tornaram uma espécie de “caixa preta” no governo de Balieiro e que a maternidade teria virado um curral eleitoral de Roque. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.