Os vereadores de Resende acabam de serem beneficiados pela .sanção da lei municipal 4.254/2024, assinada pelo prefeito Diogo Balieiro, e terão seus salários reajustados para R$ 15.619,95 a partir de 1º de janeiro de 2025, mesmo valor do 13º dos nobres edis da cidade do sul fluminense, que ainda foram contemplados por outra canetada de Balieiro. Nesse caso a lei 4.153/2024, que estabelece a diárias entre R$ 286 e R$ 506 para as viagens dos parlamentares.
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A mesma sorte não tiveram os servidores da Educação do final de 2023, esquecidos por Diogo pelo não pagamento do abono referente ao excesso de arrecadação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), diferente de cidades como Angra dos Reis, que favoreceram os profissionais com um 14º salário pelo uso da verba, embora Diogo Balieiro seja afeito a enviar para Câmara Municipal projetos que costumam tramitar e ser aprovados em poucas horas, quando as propostas são de interesse do governo dele. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
Endividamento e poucas realizações
O aumento dos vereadores também pode ser enxergado pelo crescimento do desgaste da maior parte dos vereadores, mas também pelo erosão da gestão de Balieiro, que endividou a cidade do sul fluminense em mais de R$ 311 milhões no final do ano passado, boa parte com reformas de prédios públicos seminovos.
Em outubro do ano passado, por exemplo, os vereadores de Balieiro aprovaram mais um empréstimo bancário, no valor de R$ 25 milhões. O que pode agravar a bolha financeira da administração municipal pelos próximos anos. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
Beneficiado pelo que parece ser uma vista do grossa da maior parte dos vereadores, a gestão de Diogo Balieiro teria barrado diversos recebimentos de férias de servidores no final do ano passado. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
Farra dos cargos comissionados
Enquanto a dívida de Resende cresce, a prefeitura esbarra no teto da Lei de Responsabilidade fiscal da folha de pagamento. O que parece não incomodar o gestor, denunciado recentemente ao Ministério Público, o MPRJ, por supostamente distribuir cargos comissionados em templos religiosos sem estarem no Portal da Transparência. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.
O aumento dos vereadores coincide ainda com a suposta aliança velada entre Balieiro e o ex-prefeito José Rechuan, que declarou na semana passada ser o pai da intervenção na Santa Casa, cujos repasses da prefeitura continuam encobertos com a benção dos vereadores de Diogo e cuja paternidade foi reivindicada na semana passada por Rechuan. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.