Após ser denunciado no Ministério Público, Subsecretário de Meio Ambiente de Três Rios tem pedido de liberdade negado pelo MP e seguirá preso em presídio na capital.

Na tarde desta quarta-feira, (08), o Ministério Público negou o pedido de soltura de Pedro Diego Andrade de Oliveira, Subsecretário de Meio Ambiente de Três Rios, preso por porte ilegal de arma de fogo. A decisão foi tomada pelo Promotor de Justiça Dr. Matheus Gabriel dos Reis Rezende, mantendo Pedro Diego sob custódia em um presídio na capital. O Portal Rlagos Notícias teve acesso com exclusividade a decisão do Ministerio Público.

A prisão ocorreu na noite do dia 4 de maio, quando Pedro Diego foi flagrado pela Polícia Militar portando uma pistola Taurus, calibre 9mm, com munição, na Avenida Prefeito Alberto da Silva Lavinas, no centro da cidade. Segundo o relato da polícia, após receber denúncias anônimas via 190, os agentes abordaram o veículo Hilux prata dirigido pelo subsecretário e encontraram a arma no porta-luvas.

Drª Ana Carolina Gantoins Cardoso, Juíza da Comarca de Três Rios, encaminhou ontem a denúncia para o Ministério Público, que prontamente respondeu hoje, recomendando a manutenção da prisão preventiva. O Ministério Público aponta a gravidade do delito, destacando que Pedro Diego, mesmo sendo primário, tem antecedentes criminais e uma condenação anterior por peculato.

MP nega liberdade para Subsecretário do Prefeito Joa de Três Rios

Além da arma e munições, foram apreendidos documentos e um segundo carregador, conforme consta no auto de apreensão. A situação se complica para o subsecretário, visto que, apesar de possuir autorização para a posse de arma, ele não deveria transportá-la carregada, conforme as regulamentações vigentes.

A acusação reflete preocupações significativas com a ordem pública e a possibilidade de o acusado cometer novos delitos, justificando a decisão de não conceder a liberdade provisória. O caso levantou questionamentos sobre a revisão das autorizações de porte de arma de fogo, especialmente para indivíduos com antecedentes criminais.

O Ministério Público também descartou a possibilidade de um Acordo de Não Persecução Penal devido à gravidade dos atos e aos antecedentes do denunciado. A situação segue em desenvolvimento, e o subsecretário deverá responder aos termos da ação penal sob a acusação de porte ilegal de arma de fogo, um crime previsto no Estatuto do Desarmamento.

por: RLagos Notícias