O presidente da Câmara de Itatiaia, vereador Vinicius Leal, o Vini Celular, é alvo de mais uma denúncia encaminhada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o MPRJ. Segundo as informações levadas ao conhecimento da Promoção Ministerial, o político embolsa cerca de R$ 50.000 por mês através de um esquema de rachadinha com servidores da Casa Legislativa, além da cobrança de propina de empresas terceirizadas pelo Parlamento Municipal.

De acordo com a denúncia, Vini também estaria desviando servidores da Câmara para trabalharem como operários em uma residência particular dele. Irregularidades que estariam em curso graças a um esquema de monitoramento das investigações do MP por parte de Vini.

O parlamentar teria ainda se beneficiado através da contratação de um estande de R$ 17.000 pela Câmara de Itatiaia na festa de aniversário da cidade, a Expo Itatiaia. Nesse caso, a despesa foi contraída junto à empresa MVS Produções, do empresário Markus Simão, ligado ao prefeito de Resende Diogo Ballieiro. Beneficiado após vencer sem concorrência o pregão presencial 01/2024, promovido pelo governo do prefeito Irineu Coelho, Simão embolsou toda a renda bruta com a comercialização da festa, com venda de estandes, barracas, estacionamento e outros.

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Fontes de Itatiaia afirmaram ao Folha News que incursões do MP à residência atribuída a Vini flagraram recentemente servidores da Câmara trabalhando no local e que, mesmo assim, a suposta utilização dos servidores continua no local, onde um veículo de propriedade de um deles estaria frequentemente no local, que supostamente deverá ser comitê de campanha de Vini.

Irineu e Simão “assaltaram a população”

Depois da festa da cidade, o vereador de Itatiaia Fabrício da Mudança disparou contra o monopólio do comércio da “Expo Simão Itatiaia”, que aconteceu entre o final de maio e o começo de junho em comemoração ao aniversário de 35 anos de emancipação político-administrativa do município do sul fluminense.

Os preços abusivos, que deixaram diversos munícipes, de menor poder aquisitivo, sem condições de consumo, aconteceu por causa da monopólio de todo o comércio local depois que a gestão de Irineu Coelho realizou o pregão presencial 01/2024.

“Não poderia deixar de mencionar o valor dos itens da festa, churrasquinho, cerveja, refrigerante. Eu sinceramente acho um absurdo o valor que é cobrado da nossa população itatiaiense para participar da festa, tem que ter um poder aquisitivo muito alto, um absurdo um churrasquinho custar 15 reais, um refrigerante em lata 10 reais. O parquinho, se a família tiver dois, três filhos, gasta um salário mínimo para ir num fim de semana na festa. Essa festa deixou de ser para população itatiaiense, virou um negócio rentável… é esse o presente que a população de Itatiaia merece”, indagou o parlamentar acrescentando que a empresa de Simão cobrou 5 mil reais dos barraqueiros, que precisaram elevar os preços para custear o aluguel do espaço, entregue à MVS Produções.

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