O pré-candidato a prefeito de Itatiaia, Kaio Márcio Paiva, gosta de esconder as coisas. Pelo menos é o que dizem os conhecedores da política local sobre o rapaz, considerado um xodó do prefeito de Resende, Diogo Balieiro, que, inclusive, promoveu uma “união estável” entre o nome dele o o nome do alcaide: “Kaio do Diogo Balieiro”.

Entre as supostas escondidas recentes de Kaio estaria o fato do rapaz se apresentar como advogado. Isso porque, há que diga que o bacharel em Direito não teria passado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo o burburinho da política local, informação que não foi confirmada nem negada por Kaio.

Ainda que não seja possível afirmar se Kaio andou ou não escondendo que ele nem advogado é, outras escondidas do rapaz já andam provocando comparações entre o pré-candidato e o presidenciável nas eleições de 2022 Padre Kelmon, que acabou se transformando em meme durante o pleito por não ter vínculos sacerdotais no Brasil, mas supostamente com o Peru. O que não impediu o então candidato de ser chamado de “padre de festa junina” durante um debate acalorado com a então candidata Soraya Thronicke.

Já o “Padre Kelmon de Itatiaia”, que estaria em negociações para ser vice na chapa de Irineu Coelho, que pode ser confirmada ou não nas convenções municipais nos próximos dias, já possui outros motivos que podem justificar a alcunha. Uma delas o fato de ter fraudado uma enquete de prefeito recentemente com uso de asseclas de Resende, de onde ele se mudou recentemente, e perfis falsos.

Ironicamente, o “Padre Kelmon” da eleição de Itatiaia supostamente andou se alvoroçando sobre fiéis de igrejas evangélicas espalhadas na cidade, mas acabou precisando esconder, mais uma vez, que um dos apoiadores dele, o pastor Nalton Cabral”, foi flagrado furtando uma bolsa em uma loja de calçados de Resende. Embora o Conselho de Pastores de Resende tenha negado que Nalto seja pastor, imagens dele durante um culto sugerem o contrário.

Pelo pouco tempo que se mudou para Itatiaia, o “Padre Kelmon” da cidade já escondeu muita coisa em pouco tempo, segundo o que se comenta nos bastidores da política local. Em quase todas as “escondidas de Kaio” estão a tentativa de encobrir a verdade, segundo que conhece do riscado. Um desses casos envolvendo o ex-diretor da Santa Casa de Resende, denunciado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, MPRJ, por suposta compra de votos por atendimentos de saúde, está o mascaramento do posto do câncer de Resende, que não possui respaldo do SUS e deve ser arcado pela Santa Casa, que já estaria endividada e com a situação jurídica indefinida.

Porém, o mais ainda escondido pelo “Padre Kelmon de Itatiaia” são os estimados R$ 100 milhões em verbas públicas à Santa Casa encobertas do Portal da Transparência, que também foi objeto de uma denúncia ao MP após Diogo Balieiro orientar os vereadores da base dele a reprovarem um requerimento de informação em outubro do ano passado.

Sem sucesso, o “Padre Kelmon de Itatiaia” também tentou esconder que só deu 3% de reajuste aos servidores concursados de Resende durante os cinco anos em que ele foi secretário de Administração.