Atraso nos repasses a fornecedores podem criar cenário de caos na limpeza hospitalar, escolar, coleta de lixo e varrição de Rio das Ostras

As últimas semanas foram caóticas com relação aos serviços públicos em Rio das Ostras. Nos últimos dois anos, o cenário é de atrasos nos repasses para fornecedores e demissões em massa. No entanto, o problema não para de dar sinais de piora.

Por exemplo, há cerca de 1 mês e meio, no fim de setembro, muitos trabalhadores de limpeza dos hospitais receberam instrução de permanecer em casa. Enquanto isso, apenas os profissionais que atuam no centro cirúrgico e no CTI continuaram a desempenhar suas funções.

A Prefeitura de Rio das Ostras não estaria repassando as verbas e desonrando seus compromissos financeiros. Empresas responsáveis por outros serviços fundamentais, como limpeza escolar, coleta de lixo e varrição, enfrentam sérias dificuldades devido ao atraso nos repasses financeiros pela administração municipal.

Com isso, esse descontrole financeiro ameaça paralisar serviços essenciais e comprometer ainda mais a saúde, educação e qualidade de vida dos cidadãos.

Falta de empenho contratual e pedalada fiscal

A falta de empenho nos contratos e a omissão da Prefeitura em honrar seus compromissos têm gerado uma crise profunda nas áreas mais sensíveis da cidade. O atraso nos repasses não é apenas uma falha administrativa. Trataria-se de uma estratégia que se disfarça de “pedalada fiscal”, onde os pagamentos devidos passam por adiamentos sem justificativa plausível.

Esse artifício tem como objetivo mascarar a real situação financeira da cidade. Nesse sentido, existe risco a continuidade dos serviços essenciais e causando uma grave insegurança para a população.

Além disso, a coleta de lixo e a varrição das ruas também estão sob ameaça, com acúmulo de resíduos e sérios problemas de higiene pública. A cidade enfrenta uma situação de total abandono, e a falta de empenho da administração em garantir os pagamentos está diretamente ligada a esse caos.

Prefeito e secretários podem ser responsabilizados criminalmente

Essa prática de atrasar os repasses financeiros configura improbidade administrativa, uma violação grave dos princípios da administração pública. Dessa forma, o prefeito e os secretários municipais, ao não honrar os compromissos com os prestadores de serviços, podem ser responsabilizados tanto administrativamente quanto criminalmente.

Por: Cic7 Notícias