Resende: Diogo Balieiro “inferniza” comerciantes com vazamento de gás em obra às vésperas da Black Friday e Natal

Os comerciantes do já combalido comércio de Resende voltaram ser atormentados por uma obra promovida pelo governo do prefeito Diogo Diogo Balieiro, no Bairro Campos Elíseos, por causa do rompimento de uma tubulação de gás pelas máquinas de escavação que operam no local.

“Eu interromper várias vendas, porque o cheiro de gás estava insuportável e tivemos que sair juntos com os clientes, antes da chegada dos Bombeiros”, disse um lojista da Rua Nicolau Rizzo, a principal afetada pela obra.

Segundo a estimativa do comerciante, a queda das vendas dele foram de cerca de 50% desde que as obras começaram.

O prefeito empenhou a palavra dele antes das eleições, porque nós alertamos que novembro e dezembro são meses essenciais para o comércio. Ele garantiu que deixaria a obra para o próximo governo, que os comerciantes podiam ficar sossegados. Agora vem toda essa buraqueira, os clientes estão fugindo daqui”, completou o comerciante.

Antes do vazamento de gás, os comerciantes tentaram usar as redes sociais para sensibilizar Diogo Balieiro, que manteve o transtorno aos comerciantes.

Recentemente, o alcaide usou um programa de rádio para defender a obra de Campos Elíseos ao se apoiar em outra obra semelhante, na região da Grande Alegria, onde, segundo Balieiro, os serviços de drenagem, pavimentação e urbanização da prefeitura teriam resolvido os transtornos causados pelas chuvas e deixado os comerciantes “felizes”. No entanto, imagens recentes publicadas pela Rádio Frenética mostram que a realidade é outra.

Assista o vídeo.

O impacto negativo atual no comércio com obra não é o único, já que o governo de Diogo Balieiro é o responsável pelo maior rombo financeiro de Resende, com uma dívida de R$ 322,9 milhões relatada pela prefeitura em setembro, 35% da receita corrente líquida.

Enquanto promoveu um governo de migalhas que não deixou as pessoas se desenvolverem, Resende viu o número de desempregados disparar pela ausência de políticas voltadas à geração de emprego e renda. O que também sitiou Resende com a proliferação de bolsões de pobreza e fez disparar a violência na cidade do sul fluminense.