Resende atingiu um endividamento R$ 311 milhões no final do ano passado, quase 50% da receita corrente líquida. A cidade do sul fluminense, que um dia já capitaneou o crescimento socioeconômico com a chegada de empresas e infraestrutura, hoje é uma cidade de desempregados, com a proliferação de bolsões de pobreza e uma população refém de uma política de migalhas que colocou fez boa parte da população refém do assistencialismo voltado à promoção do prefeito Diogo Balieiro.
Nesse cenário em que os “pedintes de Diogo Balieiro” não conseguem andar com suas próprias pernas, já que o prefeito em nada investiu em setores como geração de emprego e renda e formação profissional, talvez porque não queira deixar as pessoas andarem com suas próprias pernas para ficarem eternamemte dependentes das migalhas dele, o passaporte para a retomada do crescimento econômico pode estar no passado.
De olho nos anseios dessa população sedenta por oportunidades de crescimento, o ex-prefeito e ex-deputado federal constituinte Noel de Carvalho, responsável por praticamente toda infraestrutura e chegada de grandes empresas nas décadas de 1980 e 1990, anunciou que é pré-candidato a prefeito de Resende. Essa locomotiva do passado, apesar de mal cuidada por nomes como José Rechuan e Diogo Balieiro, ainda continua sendo o alicerce do município. Obras como Senai, Senac e Hospital de Emergência favoreceram a chegada de empresas como Volkswagen Caminhões e Ônibus, entre outras, inclusive de cidades vizinhas.
Assista o vídeo de Noel de Carvalho.
Retrocesso e desemprego podem favorecer Noel de Carvalho
O nome de Noel de Carvalho volta a ganhar força por causa do contexto atual de decadência econômica, alta do desemprego e proliferação dos bolsões de pobreza na cidade do sul fluminense, setores segundo um gráfico disponibilizado pelo Sebrae RJ a partir de dados do Ministério do Trabalho que aponta estagnação em todos os setores.
De acordo com o documento, o setor de serviços sofreu queda, que foi compensada com ligeiro avanço da indústria enquanto o comércio permaneceu praticamente parado.
Afeito a usar as redes sociais para se promover tirando proveito do estado de empobrecimento da população de Resende nos últimos anos, em boa parte por causa de uma política que favoreceu o desemprego, aumento dos bolsões de pobreza e proliferação da violência nos últimos anos, Diogo Balieiro estaria “provando do próprio veneno”.
Para se ter uma ideia da estagnação econômica de Resende nos últimos anos, dados divulgados no final de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que a cidade do sul fluminense possui cerca de 43,5 mil empregos formais, 32,9% de uma população de 129,6 mil pessoas apuradas em 2021. Ano em que a pesquisa identificou 32,4% de pessoas vivendo com meio salário mínimo, ou menos, por mês. Essa maioria engloba desempregados, população em situação de pobreza e os que ainda não estão no mercado de trabalho, entre outras categorias.
A cidade do sul fluminense possui uma posição tímida no comparativo com os outros 91 municípios do estado do Rio de Janeiro, já que Resende é apenas a 25ª colocada em empregabilidade, a terceira entre os quatro municípios da região das Agulhas Negras, e a 233ª do Brasil.
A partir de dados do IBGE, o portal Caravela identificou que Resende é uma cidade que pode ser considerada estagnada quando o assunto é a geração de novos empregos. Em 2023, o número de contratações e de demissões foram quase os mesmos, 13,9 mil admissões de 13,5 mil demissões, saldo de apenas 455 novos postos de trabalho durante todo o ano. O que coloca Resende entre as piores cidades no ranking estadual e nacional.
Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.