Resende: Enquanto “engorda Simão”, Diogo Balieiro abandona Cultura e ameaça dar golpe de misericórdia no Cine Vitória

Artistas do elenco de uma peça de teatro fizeram um manifesto recentemente contra o descaso do governo do prefeito de Resende, Diogo Balieiro, afeito a promover eventos regados a contratos milionários com a empresa MVS Produções, do empresário Markus Vinicius Simão, alguns sob acusação de licitação fraudada, enquanto abandona a Cultura do município.

Segundo os artistas, o espaço Z, localizado no centro da cidade, “é frustrante a mínima estrutura para trabalhos culturais na cidade” e as apresentações chegaram a ser suspensas por dois anos. Segundo a classe artística da cidade, Balieiro ameaça transformar o Cine Vitória, símbolo da Cultura da cidade, para abrigar uma repartição da administração municipal, supostamente a sede da Guarda Municipal, de acordo com informações de bastidores.

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Atualmente, a marquise do Cine Vitória é o retrato da decadência cultural, mas também o retrato da pobreza do município, afundado em quase R$ 400 milhões em dívidas contraídas por empréstimos bancários feitos por Diogo Balieiro, que promoveu um governo de migalhas concedidas à população empobrecida para se promover nas redes sociais, enquanto largou de lado a infraestrutura, desenvolvimento humano e profissional das pessoas e a geração de emprego e renda. O que pode ajudar a explicar os bolsões de pobreza e escalada da violência na cidade.

Simão, que deve “engordar” ainda mais em Itatiaia, onde o governo do prefeito Irineu Coelho acaba de homologar uma licitação de mais de R$ 1,1 milhão, não é caso isolado em Resende quando o assunto é o favorecimento de alguns grupos. Que o diga Diogo Senna, líder de uma banda que recebeu um cachê de três cervejas Heineken no valor de R$ 10 mil para um show realizado no final do ano passado em um centro gastronômico privado, porém com dinheiro público, segundo uma denúncia feita ao MP.