Embora as chapas e coligações para a disputa das eleições eleitorais já estejam em andamento, até o dia 15 de agosto, data limite para os registros de candidatura junto à Justiça Eleitoral, muita coisa pode acontecer, inclusive a possível desistência de alguns postulantes a prefeito.
Pelo menos é isso que dizem os conhecedores dos bastidores da política de Resende e Itatiaia em relação à suposta construção de um novo bloco político encabeçado pelo ex-prefeito de Resende, José Rechuan, e o deputado estadual e pré-candidato a prefeito da cidade do sul fluminense Tande Vieira, ambos com forte influência, e interesses, na vizinha Itatiaia.
Em Itatiaia, há quem diga que, embora o atual prefeito, Irineu Coelho, apadrinhado por Rechuan, e o pré-candidato Kaio Márcio, não tenham se juntado em uma única chapa, podem acabar se bifurcando através da desistência de um deles, embora ambos jurem de pé junto que não desistem da disputa. Isso porque, tanto Irineu quanto Kaio, estariam mal das pernas.
Pelo lado de Kaio, o rapaz já anda sendo chamado de “Padre Kelmon da eleição de Itatiaia”, enquanto Irineu anda se afundando em contratações suspeitas de fraude, além de outras trapalhadas da dupla.
Em Resende o vereador Renan Marassi, adversário de Tande na eleição desse ano, que tem como vice a esposa de Rechuan, Ana Paula Rechuan, se esforça para tentar sair da sombra do ex-prefeito, o que deve ser tarefa difícil para o rapaz e o seu “discurso creme de leite”. Porém, a disputa eleitoral desse ano, segundo quem entende do riscado, pode ser apenas um hiato entre Rechuan e Tande.
Há quem diga que a dupla Tande e Rechuan estaria de olho em um suposto “esquemão na Santa Casa de Resende, que pode ter colaborado para o maior rombo da história da cidade, em R$ 314,7 milhões, e que Tande insiste em fazer vista grossa. O que também já teria começado a ser implantado por Rechuan em Itatiaia através do ex-secretário de Saúde Luiz Saldanha, o Luizão. Isso porque Rechuan já admitiu ser o pai da intervenção da unidade de Saúde.