Com a publicação retroativa, ele poderá receber salários referentes a quase oito meses de trabalho sem nomeação formal.
A prefeitura de Cabo Frio enfrenta uma nova polêmica envolvendo a prefeita Magdala Furtado. Nesta quarta-feira (30), uma nomeação retroativa de um servidor chamou atenção ao revelar que o funcionário, Wellington Fernandes, estava exercendo funções de superintendente no gabinete da prefeita desde fevereiro, embora sua nomeação oficial só tenha sido publicada no último dia 29 de outubro de 2024. Com a publicação retroativa, ele poderá receber salários referentes a quase oito meses de trabalho sem nomeação formal.
A situação levanta questões sobre práticas administrativas e possíveis irregularidades na gestão de Magdala Furtado, que tem enfrentado críticas constantes por nomeações e decisões controversas. A retroatividade na nomeação de Wellington Fernandes sugere que ele vinha exercendo o cargo sem registro formal, o que abre margem para alegações de pagamentos “por fora”, não regulamentados oficialmente.
O caso já gerou repercussão entre os moradores e opositores políticos, que cobram maior transparência e questionam a legalidade da decisão. Advogados e especialistas em direito público avaliam que a prática pode configurar improbidade administrativa, sujeitando a prefeita a sanções legais.
Por: RLagos Notícias