Disputa política em Queimados: Depois da derrubada do presidente da Câmara, prefeito pode ser o próximo alvo

Dizem nos ambientes de poder em Queimados, na Baixada Fluminense, que a situação do prefeito Glauco Kaizer (Solidariedade), não estaria nada tranquila. Fonte com trânsito nos poderes Legislativo e Executivo revela que a harmonia teria sido quebrada por culpa do próprio prefeito, que há pelo menos três meses não estaria cumprindo um acordo que teria sido firmado com membros da Casa, que sempre deixaram passar batidos reclamações de moradores da cidade e suspeitas de irregularidades em licitações e contratos.

Além do não cumprimento do tal acordo, vereadores estariam descontentes com o fato de Glauco não ter garantido a eles vagas de trabalho no novo contrato de terceirização de mão de obra firmado com uma prestadora de serviços para disponibilização de cerca de 300 profissionais.

Nas relações políticas entre os poderes Executivo e Legislativo é comum o governo costuma permitir que parlamentares da base de sustentação indiquem pessoas de seus redutos para trabalharem nas empresas terceirizadas e até mesmo para serem nomeadas em funções dos escalões mais baixos da administração.

Embora acredite que tenha o apoio irrestrito de pelo menos 10 dos 17 vereadores, Glauco já não estaria mais com essa bola toda na Câmara e correria risco de também ser alvo de uma comissão processante. Entende a fonte, se o prefeito estivesse com esse apoio todo o presidente da Casa não teria sido afastado. “Todos no meio políticos sabem que Elerson (Leandro Alves) foi eleito com os votos pedidos pelo prefeito. Se os vereadores o tiraram é porque Glauco perdeu o prestígio com eles”, diz uma fonte com trânsito livre nos dois poderes.

Por: elizeupires.com