O vereador de Itatiaia Thiago Moreira, o Thiaguinho, respondeu esta semana a declarações de servidores da área de Enfermagem da prefeitura, que, segundo ele, usaram grupos de rede social para culparem os vereadores pela demora da aprovação de um projeto de lei votado ao repasse de uma fatia mensal enviada pelo governo federal ao município para compor o Piso Nacional da Enfermagem.

Segundo o parlamentar, um servidor declarou através de um áudio publicado em um desses grupos que a Câmara estaria “travando o projeto”, informação que, segundo Thiaguinho, teria sido repassada aos servidores por Luiz Saldanha, o Luizão, secretário de Saúde do governo do prefeito Irineu Coelho.

“Essa Casa nunca travou nada para a Enfermagem, o contrário do que ele tá falando. A gente aprovou as 30 horas na época em que eu fui prefeito interino, a gente sempre tá do lado do servidor, inclusive da Enfermagem aqui do nosso município… Não foi enrolação dessa casa, o Executivo mandou o documento faltando informações e não adianta a gente aprovar uma coisa e estar errado lá na frente, sem a gente dar a devida tramitação ao processo”, disse Thiaguinho.

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Também nos grupos, diversos servidores continuam a reclamar que não receberam o dinheiro proveniente do primeiro repasse aprovado pela Câmara, em um montante de R$ 625 mil, que chegou aos cofres da prefeitura de Itatiaia em agosto. Esse dinheiro foi enviado pelo governo federal para pagamento da diferença salarial do piso, retroagido ao mês de maio.

Segundo alguns servidores, Luizão teria prometido efetuar os depósitos no dia 28 de setembro, o que ainda não teria acontecido em relação à parte dos profissionais. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link. 

Enquanto a caneta de Luizão, que chegou a Itatiaia por indicação do prefeito de Resende, Diogo Balieiro, parece faltar tinta para o pagamento dos retroativos dos servidores da Enfermagem que ainda estão a ver navios, não falta tinta para assinatura de dezenas de “reconhecimentos de dívida” que já ultrapassam R$ 800 mil em pagamentos a um grupo de “privilegiados”. Para ler mais sobre esse assunto, clique nesse link.