Resende sofre com obras paradas após “cheque sem fundo” de Diogo Balieiro, Tande e Cláudio Castro

Após um show pirotécnico compartilhado por dezenas de asseclas nas redes sociais, o deputado estadual Tande Vieira e o prefeito de Resende, Diogo Balieiro, que andaram pegando carona em anúncios de investimentos feitos pelo governo do estado na cidade, já andam passando vergonha com o que parece não passar de engodo.

Um exemplo é a praça Oliveira Botelho, popularmente conhecida como Praça da Matriz, no Centro histórico, onde a obra de revitalização se encontra parada após a assinatura de um convênio de mais de R$ 100 milhões em “obras”.

Ao que tudo indica, o Ministério Público, MPRJ, e o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, TCERJ, terão que entrar em ação para averiguarem o que Cláudio Castro e Balieiro andam fazendo com o dinheiro das obras, cujo andamento não condiz com as informações oficiais. É o caso da praça, cuja realização informada e de 78%, apesar de estar empacada.

Crime Ambiental paralisa asfalto na estrada Resende-Barreiro

Após posarem como promotores do asfaltamento da RJ 161, estrada que liga Resende a São José do Barreiro, Diogo e Tande se queimaram na semana passada com a interrupção da obra por falta de licença, crime ambiental e outras irregularidades.

Segundo uma reportagem do RJ, a pavimentação e duplicação do trecho de 18 quilômetros que liga Resende a São José do Barreiro, além do valor suspeito, mais de R$ 82 milhões, não tem licença ambiental, invadiu várias propriedades particulares sem desapropriação e derrubou várias árvores, algumas centenárias.

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Entre os engodos que parecem ter ajudado a promover o nome de Tande em 2022, mas que permanecem sem efeitos práticos para a população, está um cheque simbólico de RS 15 milhões, supostamente para duplicação da ponte do Surubi, viaduto da Morada do Castelo e obras no Hospital de Emergência.

Outro exemplo é o Hospital do Câncer, prometido por Diogo e Tande para ser entregue dia 1 de abril, dia da mentira.

Nesse caso, o Oncobarra, uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) credenciada ao SUS para atendimento a pacientes com câncer da região do Médio Paraíba, ainda não confirmou os detalhes de um suposto convênio com a prefeitura de Resende para incorporação de um posto de atendimento no município.

O assunto anda causando polêmica em Resende porque, após o anúncio de um repasse de R$ 27 milhões do governo do estado para obras e equipamentos. Primeiro porque a maior parte desse dinheiro foi destinado ao pagamento da empresa Fire Works Engenharia por um valor considerado salgado, R$ 15,8 milhões, para o volume considerado modesto da obra.

Porém, nem prefeitura de Resende nem o Oncobarra explicaram ou o governo do estado deram detalhes sobre o custeio do posto de atendimento de Resende, já que o Oncobarra já enfrenta problemas para se manter com os repasses do SUS.


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Promovendo Tande em cima da Violência

Possivelmente tentando cacifar Tande Vieira, que é pré-candidato a prefeito de Resende, Diogo voltou a fazer estardalhaço na mídia local. Desta vez com a implantação de uma base da Polícia Militar no bairro Campos Elíseos, que é competência do governo do estado, mas que o alcaide tentou tirar vantagem da iniciativa eleitoreira.

Porém, o mesmo prefeito que agora tenta tirar proveito político, para ele é Tande, da iniciativa do governo do estado, nada fez durante quatro anos à frente do Executivo local para promover a inclusão social, capacitação profissional e outras políticas públicas voltadas aos jovens, que durante esses anos ficaram a mercê do tráfico.

Homicídios aumentam 58,8%

Sem emprego, sem políticas de desenvolvimento, capacitação profissional, inclusão social e outras iniciativas do governo municipal, a gestão do prefeito Diogo Balieiro cruzou os braços nos últimos, sobretudo para com os jovens ,que ficaram a mercê do tráfico.

Dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP) apontaram que entre janeiro de 2022 e maio de 2023 o índice de letalidade violenta em Resende aumentou 58,8%. Esse percentual ajuda a explicar por que o município do sul fluminense foi um destaque negativo no Anuário Brasileiro de Segurança Publica 2023, levantamento que apontou que o município tem a maior taxa de mortes violentas intencionais da região: 39,8 por 100 mil habitantes enquanto a média nacional é de 22,3 por grupo de 100 mil.

INB ameaça demitir

A INB (Indústrias Nucleares do Brasil), sediada no distrito de Resende de Engenheiro Passos, estuda demitir 25% dos trabalhadores terceirizados da empresa estatal, segundo uma circular revelada na semana passada pelo vereador Reginaldo de Engenheiro Passos.

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Caso se confirmem, as demissões podem agravar ainda mais o quadro de estagnação econômica da cidade do sul fluminense, que não investiu em sua infraestrutura, não promoveu do desenvolvimento humano e profissional das pessoas, não desenvolveu programas de inclusão social e que oculpa as últimas colocações na região Sudeste no índice da educação básica, o Ideb.

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De olho nos 370 milhões de Itatiaia

Ao que tudo indica, Diogo Balieiro continua o modelo de distribuição de migalhas à população empobrecida, que se tornou dependente de um esquema criado pelo governante nos últimos anos para se promover politicamente em cima do sofrimento das pessoas, enquanto afundava o município em uma dívida de R$ 311 milhões. Porém, embora Balieiro tentasse, até então, emplacar o pouco expressivo Jayme Netto na eleição de Resende, a principal aposta do governante está na cidade vizinha de Itatiaia, onde o prefeito tenta emplacar o diretor da Santa Casa de Resende, Kaio Márcio Paiva, de olho na arrecadação de Itatiaia, estimada em quase R$ 370 milhões este ano.

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