Resende: Diogo Balieiro escorraça moradores de rua para esconder pobreza, desemprego, violência e rombo de R$ 314,7 milhões

O prefeito de Resende, Diogo Balieiro, ao que parece, anda encontrando dificuldade para esconder dos moradores a legião de moradores em situação de rua que tomou conta da região central da cidade do sul fluminense, que se encontra falida pelo maior rombo de sua história, R$ 314,7 milhões.

Em um vídeo veiculado nas redes sociais esta semana, guardas municipais acordam e espantam um grupo de moradores em situação de rua que dormia sob a marquise de um prédio no Centro da cidade, situação de pobreza e miséria que se agravou durante o governo de Balieiro, que cruzou os braços para o desenvolvimento da cidade, geração de emprego e renda, profissionalização, habitação e políticas públicas de amparo e desenvolvimento humano e social.

Carente de políticas públicas sociais e abertura de novos postos de trabalho nos últimos anos, boa parcela dos moradores de Resende estão cercados pela violência, perdendo seus jovens para organizações criminosas, não conseguem andar com suas próprias pernas e se tornaram presas fáceis do que parece ser uma política assistencialista implantada pelo governo de Diogo Balieiro, que em muito favoreceu o empobrecimento da cidade.

Resende está estagnada na geração de empregos em praticamente todos os setores segundo um gráfico disponibilizado pelo Sebrae RJ a partir de dados do Ministério do Trabalho.

De acordo com o documento, o setor de serviços sofreu queda, que foi compensada com ligeiro avanço da indústria enquanto o comércio permaneceu praticamente parado.

Para se ter uma ideia da estagnação econômica de Resende nos últimos anos, dados divulgados no final de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que a cidade do sul fluminense possui cerca de 43,5 mil empregos formais, 32,9% de uma população de 129,6 mil pessoas apuradas em 2021. Ano em que a pesquisa identificou 32,4% de pessoas vivendo com meio salário mínimo, ou menos, por mês. Essa maioria engloba desempregados, população em situação de pobreza e os que ainda não estão no mercado de trabalho, entre outras categorias.

A cidade do sul fluminense possui uma posição tímida no comparativo com os outros 91 municípios do estado do Rio de Janeiro, já que Resende é apenas a 25ª colocada em empregabilidade, a terceira entre os quatro municípios da região das Agulhas Negras, e a 233ª do Brasil.

A partir de dados do IBGE, o portal Caravela identificou que Resende é uma cidade que pode ser considerada estagnada quando o assunto é a geração de novos empregos. Em 2023, o número de contratações e de demissões foram quase os mesmos, 13,9 mil admissões de 13,5 mil demissões, saldo de apenas 455 novos postos de trabalho durante todo o ano. O que coloca Resende entre as piores cidades no ranking estadual e nacional.

Segundo dados do IBGE, 68% da população de Resende está desempregada ou na informalidade com menos de meio salário mínimo.

Dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP) apontaram que entre janeiro de 2022 e maio de 2023 o índice de letalidade violenta em Resende aumentou 58,8%. Esse percentual ajuda a explicar por que o município do sul fluminense foi um destaque negativo no Anuário Brasileiro de Segurança Publica 2023, levantamento que apontou que o município tem a maior taxa de mortes violentas intencionais da região: 39,8 por 100 mil habitantes enquanto a média nacional é de 22,3 por grupo de 100 mil.