Sonia Mara Cabral, presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio (Sindeac) e dona da A & S Agenciamento Turístico LTDA, empresa denunciada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, MPRJ, como sendo de fachada, que teve uma ata de R$ 2,3 milhões aderida pela prefeitura de Resende para fretamento de um micro-ônibus, tem como sócios dois parentes do ex-comandante da Guarda Municipal de Porto Real Cesar Augusto de Oliveira Lima, o Cel. Oliveira Lima.
Embora Cel. Oliveira Lima, além de militar reformado, seja do meio político, já que, além do cargo de primeiro escalão em Porto Real, o ex-comandante tenha se candidatado a vereador nas eleições municipais de Resende em 2016, quando obteve uma suplência ao conquistar 227 votos, não é possível afirmar se ele possui ligações, ainda que indiretamente, com a A & S Agenciamento Turístico LTDA.
Porém, segundo uma fonte do Folha News, há mais elementos que ligam uma parente de Cel. Oliveira Lima com as operações ligadas a Sonia Mara Cabral, além da Agace Comércio de Roupas e Acessórios LTDA, que tem como nome comercial a franquia de roupas infantis Milon. Trata-se de uma loja, também no Centro Empresarial de Campos Elíseos, localizada ao lado da “sede da A & S Agenciamento Turístico LTDA.
Entenda o caso
Em agosto, o governo do prefeito Diogo Balieiro aderiu a uma ata de registro de preço da A & S para contratação de um micro-ônibus, que pode chegar a R$ 2,3 milhões por 80.000 quilômetros ao preço de R$ 28,91 por quilômetro. Esse preço equivale, por exemplo, a uma viagem de ida e volta ao Rio de Janeiro por R$ 10.118 enquanto o preço de varejo é de cerca R$ 2.100 por um trajeto de 350 quilômetros.
Após a matéria, o presidente da Câmara, e “fiel escudeiro” de Baleiro, Sandro Ritton, teria esbravejado dizendo que a ata 380/2024 não existe.
O que o desinformado, ou conivente Sandro Ritton, parece não ter tomado conhecimento é que a gestora da ata é Norma Cataldo, parente por afinidade do próprio Ritton.