Prefeito de Resende volta atrás, promove “quebradeira de final de ano” e revolta comerciantes

Os comerciantes da região do Bairro Campos Elíseos, em Resende, além dos transtornos, estão preocupados com o possível prejuízo causado por quebra de pavimentação e escavações em importantes vias do bairro em novembro e dezembro, meses de Black Friday, Natal e Reveillon. Isso porque o prefeito Diogo Balieiro voltou atrás de uma promessa recente aos comerciantes da principal região comercial da cidade, de aproveitar a passagem dessas datas e deixar a obra engatilhada para o sucessor dele, Tande Vieira, em 2025.

Recentemente, o alcaide usou um programa de rádio para defender a obra de Campos Elíseos ao se apoiar em outra obra semelhante, na região da Grande Alegria, onde, segundo Balieiro, os serviços de drenagem, pavimentação e urbanização da prefeitura teriam resolvido os transtornos causados pelas chuvas e deixado os comerciantes “felizes”. No.entanto, imagens recentes publicadas pela Rádio Frenética mostram que a realidade é outra.

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O alagamento recentemente na Grande Alegria, ao que tudo indica, não é o único reflexo das obras com preço salgado e de péssima qualidade do governo de Diogo Balieiro, responsável pelo maior rombo nos cofres públicos da história do município do sul fluminense, atualmente com uma dívida de R$ 322,9 milhões. Outro exemplo é a Capela Mortuária, que também revelou os serviços de má qualidade durante as chuvas recentes.

Afunda em dívidas, bolsões de pobreza, violência e desemprego, Resende acumula diversas obras paradas que, em um passado recente, foram usadas de palanque eleitoral para Balieiro, o governador Cláudio Castro e o então candidato a deputado estadual Tande Vieira, eleito prefeito de Resende no dia 6 de outubro. É o caso da Praça Oliveira Botelho, no Centro.

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Recentemente, o governo de Diogo Balieiro fechou um contrato de quase R$ 5 milhões em “blocos de concreto ocultos”.