O prefeito de Itatiaia, Irineu Coelho, voltou a peitar a Justiça Eleitoral através do anúncio de um comício eleitoral, campanha antecipada disfarçada de “Grande Encontro”, de acordo com uma denúncia encaminhada ao Ministério Público Eleitoral.
“Recorro a este respeitável e atuante Ministério Público para denunciar um flagrante desrespeito ao calendário eleitoral do prefeito de Itatiaia Irineu Nogueira, que já fez um evento de lançamento de pré-candidatura e agora convida a população para um evento chamado por ele como Grande Encontro em uma clara evidência de realização de comício eleitoral disfarçado, com propósito de tirar vantagem eleitoral de maneira ilegal, desleal e desrespeitosa com os outros candidatos e eleitores de Itatiaia”, diz a denúncia.
Em Minas Gerais, o MPMG conseguiu conseguiu na Justiça Eleitoral proibir três pré-candidatos a cargos políticos do município de Medina, no Vale do Jequitinhonha, de realizarem propaganda eleitoral antecipada, sob pena de multa de até R$ 100 mil por irregularidade. Segundo o promotor Eleitoral Uilian Carlos Barbosa de Carvalho, os pré-candidatos se aproveitam do poder econômico que possuem para fazer sucessivos lançamentos de pré-candidatura em diversos meios de comunicação social e em eventos públicos do município. “Os pré-candidatos vêm promovendo verdadeiros showmícios e comícios, além de usarem outros artifícios, como painéis de efeito outdoor, bares e tendas para se aglomerarem com seus apoiadores e se apropriarem simbólica e politicamente dos eventos festivos tradicionais do município”, afirmou.
Em Itatiaia, Irineu peitou a Justiça Eleitoral recentemente com a distribuição de uma revista eleitoreira produzida por uma agência clandestina usando recursos públicos, impresso que já estava proibido pela Justiça Eleitoral.
Nesse caso Irineu, que já andou declarando que a Justiça não Justiça não resolve p** nenhuma, teria contado com os serviços de José Maia na distribuição, segundo outra denúncia feita ao MP.
Conhecido como “capanga do Irineu”, Maia foi flagrado em uma ação de assédio contra o grupo de servidores da Educação junto com Vini Celular, presidente da Câmara. Investida que aconteceu no final de agosto do ano passado, quando os profissionais realizaram uma greve de alerta contra o “decreto da covardia” de Irineu, que suprimiu diversos benefícios dos concursados para bancar os cargos comissionados do prefeito. Na ocasião, os profissionais se dirigiram ao plenário da Câmara para pedirem ajuda dos vereadores, quando Vini tentou expulsar os profissionais com a ajuda do capanga de Irineu.